Luiz Antonio Gasparetto

Luiz Antonio Gasparetto (16/08/1949 – 03/05/2018), paulista nascido em 16/08/1949, é o segundo filho de Aldo e Zíbia Gasparetto, um típico casal da classe média brasileira ambos descendentes de italianos. O casal Aldo e Zíbia tiveram quatro filhos: Pedro, Irineu, Luiz Antônio e Silvana.

Voltados ao espiritismo, Zíbia e Aldo passaram a educar os filhos segundo a doutrina, dedicando uma hora certa na semana para o estudo do evangelho no próprio lar, e com esse preparo, foi possível compreender e direcionar as aptidões mediúnicas que aos poucos começaram a se manifestar em outros membros da família.

Aos 13 anos teve início uma nova fase na vida do jovem Luiz Antônio. Os Gasparetto que continuavam seguindo a doutrina espírita, reuniram-se uma vez por semana para estudos. Numa dessas reuniões, Luiz Antônio começou a sentir frêmitos nos braços; aos poucos os músculos se enrijeceram, dificultando os seus movimentos.

Levado a um centro espírita, apesar de pouca idade, Luís foi colocado à mesa entre os médiuns, com uma pilha de papéis a sua frente, pois julgaram que ele se manifestaria através da psicografia. Tão logo a sessão foi iniciada, aconteceram diversos fenômenos incomuns: uma das médiuns presentes começou a falar num idioma que ela desconhecia, enquanto Luiz Antônio, já em transe mediúnico, desenhava com rapidez e respondia na mesma língua, também desconhecida dele.

Durante seu longo período de aprendizado, arte produzida através de Luiz Antônio era pouco conhecida, pois o médium só pintava no centro espírita e nunca fora apresentado ao público. Isto aconteceu em princípios de 1974 quando fez uma viagem para Londres junto com a escritora Elsie Dubugras pesquisando diversos fenômenos mediúnicos para posterior divulgação no Brasil. Retornando ao Brasil, especificamente em São Paulo e à faculdade onde estudava, formou-se como psicólogo clínico.

Durante a sua intensa psicopictografia nas décadas de 70 e 80, o médium Luiz Gasparetto produziu telas de muitos pintores famosos. Entre eles: Aleijadinho, Boticelli, Cézanne, Corot, Cottet, Da Vince, Debret, Degas, Delacrois, Di Cavalcante, Dubois, Dumont, Gauguin, Giotto, Goya, Hals, Lasar Segall, Malfatti, Manet, Mark , Matisse, Michelangelo, Modigliani, Monet, Morisot, Pablo Picasso, Pizarro, Cândido Portinari, Raphael, Redon, Rembrandt, Renoir, Reynolds, Rivera, Sargent, Seurat, Tarsila do Amaral, Tissot, Tissou, Toulouse-Lautrec, Turner, Utrillo, Van Gogh , e alguns que não se identificaram.

Na década de 2000 Luiz Gasparetto trabalhou intensivamente nas mídias em programas de televisão, rádio e outros. A partir de 2010, manteve suas atividades ligadas à Nova Era com uma literatura metafísica e com a criação do “teatro de autoajuda” ampliando, também, sei veículo de comunicação com o público através das mídias digitais como site pessoal, aplicativo, página do Facebook e canal oficial no YouTube. Seu último vídeo foi compartilhado na sua página do Facebook do dia 20/04/2018, 13 dias antes de sua morte. Gasparetto morreu em 3/05/2018, vítima de câncer de pulmão.


Fonte: Dubugras, Elsie. Luiz Antonio Gasparetto. Associação Cristã de cultura espírita “Os Caminheiros”. 1ª Ed., 1987, 92p.

Wikipédia. A enciclopédia livre. https://pt.wikipedia.org/wiki/Luiz_Antonio_Gasparetto


  • Durante um período critico em minha vida conheci Luiz Antonio Gasparetto e comecei a frequentar seus cursos, o que resultou em uma grande virada em minha vida. Gasparetto foi um professor brilhante e uma criatura incomum.
  • Foi o amigo , irmão que eu precisava ouvir. Muita gratidão ao meu sempre querido Gaspa . Que luz possuia, como sabia tão bem entender o ser humano. Saudades Eternas.
  • Ana Maria Ramos Montanari

Armando Manzanero

Armando Manzanero nasceu na cidade de Mérida, Yucatán, região do sudeste mexicano, em 7 de dezembro de 1935.

Iniciou seus estudos de música aos 8 anos de idade, na Escola de Belas Artes de Mérida, completando sua formação musical na Cidade do México com Rafael de Paz e José Sabre Marroquín.

Começou sua profissão como pianista em 1951.

Em 1957 muda-se definitivamente para a Cidade do México como promotor musical da EMI e como diretor musical da CBS Internacional, onde produz discos para diversos artistas como La Sonora Santanera e Sonia López.

Converte-se em um pianista de grandes artistas como Pedro Vargas, Lucho Gatica, Carmela e Rafael, Luis, Demetrio e Daniel Riolobos, entre outros.

Sua primeira canção “Nunca en el Mundo” data de 1950, com a qual se realizaram 21 versões em vários países.

Em 1957, Boby Capo grava “Llorando Estoy”, e ao mesmo tempo, Lucho Gatica faz o mesmo com uma de suas mais conhecidas canções, “Voy a apagar la luz”. Com estas melodias começa a ser reconhecido como compositor internacional.

Em 1959, com o apoio de Rafael de Paz, grava seu primeiro disco com melodias de sua autoria.

No início da década de 60 conhece a cantora Angélica María, com quem produz vários discos e músicas para o cinema.

Em 1969 Carlos Lico coloca sua balada “No” em primeiro lugar nas listas de popularidade em toda a América Latina. É também nesse ano que produz um disco em dueto com José Alfredo Jiménez.

Desde o início, como pianista, Armando Manzanero acumulou prestígio como autor e cantor, apresentando-se em diversos lugares da América, Europa e Ásia, assim como importantes centros noturnos, hotéis e teatros entre os quais se destacaram: “Lincoln Center” de Nova York, “Memorial” em São Paulo, Brasil,
“Canecão”, Rio de Janeiro, Brasil, “Teatro Colón”, Argentina, “Madison Square Garden” em Nova York,
“Sport Arena” na Califórnia, “Teatro Colsubsidio” em Bogotá, Colômbia, “Teatro Teresa Carreño” em Caracas, Venezuela, “Teatro Metropolitan”, no “Auditorio Nacional” e a “Sala Netzahualcóyo’tl” no México.

Manzanero escreveu mais de 400 canções, das quais mais de de 50 obtiveram fama internacional, como” Esta tarde vi llover” Adoro”, No,” Contigo aprendí,” “Cuando estoy contigo,” Señor amor”, “Como yo te amé”, “No se tú,” Parece que fue ayer”,” Te extraño”, Voy a apagar la luz”, El ciego”, Felicidad”, Yo te recuerdo, entre outras.
Participou de numerosos programas de rádio e televisão, gravou mais de 30 discos e musicou vários filmes.

Em sua carreira realizou produções para diversos artistas como Amaya, Diango, María Conchita Alonzo, Manuella Torres, destacando-se o disco “Romance” e a co-produção do “Romance II” de Luis Miguel.

Compositor de mais de 400 cancões das quais 50 obtiveram fama internacional.

Em 2014 em 27 de janeiro, foi o primeiro mexicano a receber o Grammy de honra por sua trajetória.

Este grande compositor morreu na madrugada de 28 de Dezembro de 2020,aos 85 anos,por complicações com a COVID-19 e vitima de parada cardíaca.

Que grande perda !

LOS ANGELES, CA – JANUARY 25: Lifetime Achievement recipient Armando Manzanero attends the GRAMMY Foundation’s Special Merit Awards ceremony at The Wilshire Ebell Theatre on January 25, 2014 in Los Angeles, California. (Photo by Jennifer Lourie/FilmMagic)

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Anthony Bourdain

25 de junho de 1956/ 08 de junho de 2018

Anthony Bourdain nasceu no Columbia Presbyterian Hospital, em Nova York porem cresceu em Nova Jersey, ascendência francesa pelo lado paterno, seu avô teria emigrado para Nova york depois da Primeira Guerra.  Bourdain frequentou o Vassar Colege e se formou pelo Culinary Institute of America em 1978. Ultimamente ocupava o cargo honorário de Chef-at-Large da Brasserie Les Halles, onde deteve o título de chef executivo  por quase uma década. Quando não estava viajando, residia em Manhattan

Bourdain casou-se com sua namorada de escola, Nancy Putkoski, no início dos anos 80 e permaneceram juntos por duas décadas antes de se divorciar; Bourdain citava as mudanças irrevogáveis que vieram de suas longas viagens como a causa da separação. Casou-se em 2007 com sua segunda esposa, Ottavia Busia, com quem teve uma filha. Separaram-se em 2016.

O suicídio de Bourdain, aos 61 anos, chocou o universo da boa comida. Ele era uma referência: trabalhou quase 30 anos em grandes cozinhas, escreveu livros importantes sobre gastronomia e ficção, se reinventou como apresentador de atrações sobre o prazer de comer, seja em um salão suntuoso ou mesmo em uma barraca de rua. Assisti-lo na TV sempre foi uma experiência muito agradável.

Com o ‘Lugares Desconhecidos’, na CNN Anthony viajou o planeta em busca de aventuras gastronômicas ao longo de seis anos. Carismático, atiçava o paladar do telespectador com sua curiosidade por novos ingredientes , sabores e lugares realmente não muito vistos na Televisão. Era um chef desglamourizado e apresentador sem igual. Sorria bastante diante das câmeras, parecia ser um homem feliz.

Mas nem sempre há felicidade atrás de um sorriso. Bourdain estava deprimido. Em sua última noite, durante o jantar com o amigo Ripert, ele demonstrou tristeza por problemas no relacionamento com a atriz italiana Asia Argento. Em seu livro de memórias, ‘Medium Raw’, lançado em 2010, comentara a respeito de recorrentes pensamentos suicidas por conta de frustrações amorosas anteriores.

Financeiramente estava em uma situação dificil, havia perdido grande parte de sua fortuna.

Em 8 de junho de 2018 Bourdain foi encontrado morto no banheiro do quarto de um hotel onde estava hospedado em um pequeno vilarejo na região francesa da Alsácia. Ele estava na região gravando a série da CNN . Para a gravação do programa,”Lugares deconhecidos ” estava também o seu amigo Eric Ripert, chef de um restaurante em Nova York. Bourdain não havia jantado na noite anterior à sua morte e como ele não chegou para o café da manhã com Ripert no dia seguinte, um recepcionista entrou no quarto e encontrou o corpo enforcado no banheiro A autópsia realizada pela perícia francesa concluiu que a causa do suicídio foi realmente enforcamento, não tendo sido encontrados vestígios de uso de substâncias tóxicas, exceto traços de um medicamento não narcótico, usado em dose terapêutica.

Pouco antes de morrer, o chef-apresentador procurou ajuda médica a fim de melhorar a saúde mental. A necropsia revelou substância compatível com remédio antidepressivo em seu corpo. Não havia sinais de drogas. “Foi uma morte por ato impulsivo”, concluiu a polícia francesa. “Não existe ninguém com mais vontade de morrer do que eu”, teria dito Bourdain, de acordo com uma amiga, a atriz Rose McGowan. O corpo foi cremado na França e seus restos mortais enviados para seu único irmão, Christopher

imagens: Mike Pont / Getty imagens

Ana Maria Ramos Montanari

Ricardo Boechat

Ricardo Eugênio Boechat nasceu em Buenos Aires, Argentina, no dia 13 de julho de 1952. Filho do diplomata brasileiro Dalton Boechat, e da argentina Mercedes Carrascal, nasceu na época em que o pai estava a serviço do Ministério das Relações Exteriores. Ainda criança, veio com a família morar no Brasil.

Carreira de Jornalista

Ricardo Boechat iniciou a carreira de jornalista nos anos 70, no Diário de Notícias, como assistente do colunista Ibrahim Sued. Em 1983, foi para o jornal O Globo, onde permaneceu por 14 anos. Em 1987, teve uma breve passagem pela Secretaria de Comunicação do Governo Moreira Franco, no Rio de Janeiro. Em 1991, voltou para O Globo onde ganhou sua própria coluna. Em 1997, passou a ser comentarista do Telejornal Bom Dia Brasil, na Rede Globo.

Grupo Bandeirantes

Em 2006, Ricardo Boechat entrou para o Grupo Bandeirantes. Pela manhã, apresentava um programa com seu nome, dividido em duas partes, uma nacional e outra dirigida ao Rio de Janeiro. À noite, apresentava o Jornal da Band na ausência de Carlos Nascimento. Depois, passou a ser âncora do Jornal da Band, função que ocupou até sua morte.

Durante as manhãs, Boechat apresentava seu programa na BandNews FM, ao lado de Eduardo Barão e Carla Bigato, era líder de audiência. Juntos com José Simão apresentavam o quadro Buemba! Buemba!, com José Simão, um quadro com um humorismo sarcástico e inteligente.

Livro

Em 2008, Ricardo Boechat escreveu o livro “Copacabana Palace: Um Hotel e Sua História”, que conta a história dos bastidores do hotel cinco estrelas mais famoso do país. O livro foi organizado por Cláudia Fialho, que durante 17 anos ocupou o cargo de relações públicas do hotel. O livro conta

Prêmios

Prêmio Esso, nos anos de 1989, 1992 e 2001.
Prêmio Comunique-se, em 2006, 2007, 2008, 2010, 2012, 2014, 2014 e 2017.
Foi escolhido como o jornalista mais admirado do país, junto com a jornalista Miriam Leitão, na pesquisa do site Jornalistas & Cia, em 2014 e 2015.
Recebeu o Troféu Imprensa de 2016, como o Melhor Apresentados de Telejornais.

Família

Ricardo Boechat foi casado com a jornalista Claudia Costa de Andrade, com quem teve quatro filhos. Em 2005, casou com a capixaba Veruska Siebel Boechat, com quem teve duas filhas.

Morte

No dia 11 de fevereiro de 2019, Ricardo Boechat apresentou seu programa na Band News FM, depois seguiu de helicóptero para a cidade de Campinas onde realizou uma palestra em uma indústria farmacêutica. Ao terminar, embarcou no helicóptero que o levaria de volta para São Paulo, e ao sobrevoar a Rodovia Anhanguera, próximo do Rodoanel, a aeronave perdeu altura atingiu um caminhão e ao cair no chão pegou fogo, matando o piloto e o jornalista Ricardo Boechat. Seu corpo foi velado no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, sob forte comoção popular. Foi cremado no cemitério Horto da Paz, na grande São Paulo, no dia 12 de fevereiro de 2019.

Carmen Miranda

Carmen Miranda (1909-1955) foi uma cantora, atriz e dançarina luso-brasileira. Ficou conhecida como a Pequena Notável.

Infância e Adolescência

Maria do Carmo Miranda da Cunha, conhecida como Carmen Miranda, nasceu em Marco de Canaveses, no Distrito de Porto, Portugal, no dia 9 de fevereiro de 1909. Filha do barbeiro José Maria Pinto Cunha e de Maria Emília Miranda, em 1910, com apenas um ano de idade, junto com sua mãe e sua irmã Olinda, veio para o Brasil, onde seu pai já morava.

Carmen foi criada no Rio de Janeiro, o bairro da Lapa. Estudou em colégio de freiras e aos 15 anos largou os estudos e começou a trabalhar na La Femme Chic, uma confecção de chapéus, localizada no centro do Rio de Janeiro, onde estudou moda e aprendeu a costurar, pegando o gosto pelos turbantes, que viraram sua marca registrada.

Primeiro Sucesso

Sonhando em ser atriz e cantora, nas horas vagas, cantava e dançava para animar pequenas festas. Em 1929, foi apresentada ao compositor Josué de Barros que logo a levou para se apresentar em teatros e clubes. Estreou como cantora na Rádio Sociedade. Gravou seu primeiro disco com as músicas “Triste Jandaia” e “Iaiá, Ioiô”. Seu grande sucesso veio com a marcha-canção “Pra Você Gostar de Mim” (1930), que ficou conhecida por “Tai”, escrita especialmente para ela por Joubert de Carvalho, que foi recorde de vendas.

No dia 30 de outubro do mesmo ano, Carmen Miranda já estava fazendo sua primeira turnê internacional em Buenos Aires, na Argentina. Em 1933, foi a primeira mulher a assinar um contrato com uma rádio. Entre 1933 e 1938, retornou à Argentina mais oito vezes. Carmen lançou outros discos e se transformou na principal estrela do Cassino da Urca no Rio de Janeiro. As apresentações no cassino funcionavam como passaporte para o ingresso no mundo do cinema.

Fantasia de Baiana

Em 1936, Carmen Miranda estreou no cinema na comédia musical “Alô, Alô Carnaval”, quando cantou acompanhada da irmã Aurora Miranda. Gravou grandes sucessos como “No Tabuleiro da Baiana” (1936), de Ari Barroso, “Camisa Listrada” (1937), de Assis Valente, “Boneca de Pixe” (1938) e “Na Baixa do Sapateiro” (1938), de Ari Barroso.  Em 1939, Carmen Miranda brilhou na comédia-musical “Banana da Terra”, quando apareceu caracterizada de Baiana, personagem que ela incorporou até o fim de sua vida. No musical, cantou a música “O Que é Que a Baiana Tem”, de Dorival Caymmi, que virou um clássico na voz da cantora.

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Caracterizada de Baiana

Ainda em 1939, em uma temporada no Cassino da Urca, Carmen foi contratada pelo magnata do show business, Lee Shubert, para ser uma de suas atrações no show “The Streets os Paris”, que estrearia na Broadway. O sucesso das apresentações projetou Carmen nos Estados Unidos. No ano seguinte, a cantora apresentou-se na Casa Branca em uma festa para o presidente Roosevelt, pelo seu sétimo ano na presidência dos Estados Unidos.

A pequena Notável, com seus 1,52 m de altura, se tornou uma espécie de símbolo da América Latina, com seus turbantes, brincos de argolas, babados, saltos plataformas e balangandãs. Em 1940 estreia nos Estados Unidos com o filme “Serenata Tropical”. No dia 24 de março de 1941, foi a primeira sul-americana a receber uma estrela na Calçada da fama em Hollywood.

Carmen Miranda fez um total de 14 filmes nos Estados Unidos e seis filmes no Brasil, entre eles: “Alô, Alô Carnaval” (1936) “Uma Noite no Rio” (1941), “Aconteceu em Havana” (1941), “Minha Secretária Brasileira” (1942) e “Serenata Boêmia” (1947)

Casamento

Em 1947, Carmen Miranda casou-se com o americano David Sebastian, que passou de seu empregado a empresário. Sendo alcoólatra, ele levou Carmen a beber também e não conseguiu administrar seus contratos. O casamento entrou em crise e Carmen caiu em depressão, se tornando dependente de remédios.

Morte

Depois de 15 anos nos Estados Unidos, consagrada internacionalmente, viaja de volta ao Brasil, em 1954, para rever a família. Sofrendo, ficou internada durante 4 meses para desintoxicação. Depois, já recuperada, volta para Hollywood e apresenta-se no programa do comediante Jimmy Durante. Enquanto cantava e dançava, desmaiou e foi amparada. Recuperada, terminou sua apresentação. De volta para casa em Los Angeles, foi para seu quarto e na manhã do dia seguinte foi encontrada morta vitimada por um ataque cardíaco.

Carmen Miranda faleceu em Beverly Hills, Califórnia, Estados Unidos, no dia 5 de agosto de 1955.

Stephen Hawking

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Stephen William Hawking nasceu saudável em Oxford, na Inglaterra, em 9 de janeiro de 1942 O pai era médico, a mãe formada em filosofia, e o pequeno Stephen era o caçula de quatro irmãos numa casa cheia de livros empilhados – e ideias apimentadas.  Quando Hawking tinha oito anos, a família se mudou para a periferia de Londres. Não deu muito certo. Eles eram considerados esquisitos pelos vizinhos, e na escola o menino logo ganhou o apelido de “Einstein”. Deve ter sido pela aparência, porque bom aluno Hawking não era: fazia os trabalhos sem capricho e sua caligrafia era um terror. Odiava matemática, que achava fácil demais. Gostava de física e astronomia – porque ajudavam a entender questões existenciais, como de onde viemos e por que estamos aqui. “Eu queria sondar as profundezas do Universo”, escreveu em seu livro.

Hawking era precoce. Com 17 anos, ganhou uma bolsa para estudar física na Universidade de Oxford. Os colegas eram dois anos mais velhos, e ele se sentiu sozinho e deslocado. Mas, no terceiro ano de faculdade, se inscreveu no clube de remo para tentar fazer amigos. Os barcos navegavam um atrás do outro, e cada timoneiro segurava uma linha para manter a distância correta em relação ao barco da frente. Hawking deu mancada logo na estreia. Deixou a linha escapar, ela se enroscou no leme, o barco saiu de curso – e sua equipe foi desclassificada. Apesar disso, ele conseguiu fazer alguns amigos, e passou a frequentar o que chama de “seu passatempo favorito”: as festas estudantis. Estudava bem pouco, uma hora por dia, mas mesmo assim foi aceito no mestrado da Universidade de Cambridge.

Antes de começar, ele teria alguns meses de férias. Resolveu se candidatar a uma bolsa de viagem (com as despesas pagas pela universidade). Para aumentar as chances de ganhar, escolheu um destino distante e impopular entre os alunos: Irã. Deu certo, e Hawking foi passar as férias lá. Péssima escolha. Ele pegou o gigantesco terremoto Bou’in-Zahra, que arrasou o país e deixou mais de 12 mil mortos. Hawking estava bem perto do epicentro, mas diz que não percebeu nada – pois estava viajando dentro de um ônibus que balançava muito. Em determinado momento, o motorista freou forte e ele foi jogado contra o banco da frente, quebrando uma costela. Como não falava o idioma local, demorou um tempão até descobrir o que tinha acontecido. Só quando a excursão chegou a Istambul, aproximadamente dez dias depois, Hawking soube que havia encarado um megaterremoto – do qual saíra praticamente ileso. Mas o pior ainda estava por vir.

O acidente de patins

De volta à Inglaterra, o jovem físico percebeu que estava ficando cada vez mais desastrado. Caía, derrubava objetos, parecia não controlar direito o que fazia. Um dia, caiu de patins e não conseguiu levantar. Foi levado a um médico, que o diagnosticou com esclerose lateral amiotrófica uma doença incurável que leva à perda de movimentos  e, segundo o médico, levaria à morte em no máximo três anos. Hawking tinha 21. Ele ficou internado num hospital, onde viu um garoto morrer de leucemia. “Toda vez que fico inclinado a ter pena de mim, me lembro daquele menino”, disse.

Teve alta, foi para casa e, pouco tempo depois, conheceu Jane Wilde, amiga de uma de suas irmãs. Namoraram e casaram (ele se apoiou numa bengala durante a festa). Mas Hawking foi piorando, não conseguiu mais cuidar dos filhos e, em 1970, parou de andar. Para se locomover, começou a usar uma cadeira de rodas e um carrinho elétrico de três rodas. Com seu típico bom-humor, contava que às vezes usava o carrinho para dar carona: “Eu transportava passageiros ilegalmente”.

Nessa época, Hawking já era um físico conhecido, e foi convidado a trabalhar no Instituto de Tecnologia da Califórnia. Aceitou e a família se mudou para os EUA. Ele e Jane já tinham três filhos, mas o casamento não ia bem. Ela começou a ter um caso com Jonathan Jones, músico e tocador de órgão que conheceu numa igreja local, e acabou convidando o amante para morar junto com a família. Hawking diz que ficou contrariado, mas não se opôs. Ele achava que ia morrer logo, e queria alguém que pudesse sustentar os filhos. O ano era 1979.

Nos anos seguintes, sua saúde piorou muito. Passava longos períodos com falta de ar e, em 1985, durante uma viagem à Suíça, pegou uma pneumonia. Ficou tão debilitado que os médicos sugeriram desligar o respirador artificial que o mantinha vivo. Jane não aceitou e levou o marido de volta para Cambridge. Lá, Hawking foi submetido a uma traqueostomia, cirurgia que colocou um tubo de ar em sua garganta, facilitando sua respiração. Isso salvou sua vida, mas ele nunca mais falou. A partir daí, o físico se comunicaria usando um computador – com a voz eletrônica pela qual é conhecido. De lá para cá, surgiram sintetizadores que produzem um tom de voz mais natural. Mas Hawking preferiu continuar soando como robô: “Não vou trocar [de voz]”.

Em 1988, veio o grande momento de sua carreira. O físico publicou Uma Breve História do Tempo, livro que fala sobre a origem do Universo. Apesar do tema complexo, Hawking tentou escrever em linguagem simples, para leigos. Acertou em cheio: o livro se tornou um sucesso gigantesco, vendeu 10 milhões de cópias e foi traduzido em mais de 30 idiomas. E Stephen Hawking virou o cientista mais famoso do mundo.

Em 1995, ele pediu o divórcio de Jane e se mudou para outro apartamento, no qual morava com uma de suas enfermeiras, Elaine Mason. Eles se casaram, e Hawking viveu uma vida aparentemente feliz.

A vida conjugal de Hawking foi marcada por episódios de violência doméstica. Em 2000, ele foi parar no hospital, com cortes e hematomas, mas negou ter sido vítima de maus-tratos (e não quis dizer como tinha se machucado). Em 2003, Lucy, uma das filhas do cientista, disse que ele apanhava da esposa. Em 2007, uma enfermeira fez a mesma acusação, dizendo que Elaine agredia e humilhava Hawking – batendo em seus braços, fazendo-o engolir água durante o banho e deixando-o sob o sol escaldante por horas. O físico não comentou o caso, mas se separou da esposa naquele mesmo ano. Foi morar numa casa em Cambridge, onde esteve até o final, com uma governanta.

A doença pode ter trazido enormes dificuldades, mas não fez Hawking ficar parado. Tirando a Oceania, ele esteve em todos os continentes. Andou de submarino, voou num balão e até num voo da empresa americana Zero Gravity, em que o avião faz uma série de manobras para produzir uma situação de gravidade zero. “Me senti livre da minha doença”, ele relatou.

O físico britânico que popularizou os mistérios da ciência a milhões de leitores e desenvolveu estudos pioneiros sobre o universo, morreu em 14.03.2018 aos 76 anos, em sua residência em Cambridge, na Grã-Bretanha. Hawking nasceu em Oxford, na Inglaterra, em 8 de janeiro de 1942 – exatamente o dia do aniversário de 300 anos da morte de Galileu Galilei (1564-1642), e morre no dia em que nasceu outro brilhante físico Albert Einstein, em 14 de março de 1879.

Fontes : Wikipédia, Super Interessante, Revista Veja.

Foto -(Chris Williamson/Getty Images)

Alfred Nobel

Quem foi Alfred Nobel e como surgiu o Prêmio?

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Andy Garcia

 

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Andrés Arturo Garcia Menéndez ( Andy Garcia ) nasceu em 12 de abril de 1956, em Havana- Cuba . Sua família era relativamente rica, Seus pais Amelie Menendez, professora de inglês, René Garcia Nuñes, advogado, com a chegada de Fidel Castro ao poder na ilha, fugiram para Miami Beach, Andy era bem pequeno.  Forçados a trabalhar em trabalhos secundários por um tempo, logo a família iniciou uma empresa de fragâncias que cresceu muito e chegou a valer um milhão de dólares .

Andy frequentou a Escola Secundária de Natilus e mais tarde a Escola Secundária de Miami Beach. Andy era muito popular na escola, bom jogador de basquete, bom aluno e de excelente aparência. Sonhava jogar beisebol profissional. Em seu último ano, porém, contraiu mononucleose e hepatite e ficou  incapacitado  de praticar esportes, sua atenção foi voltada então  para a atuação.

Estudou com Jay W.Jensen. Jensen era uma lenda no sul da Flórida, contando com inumeros estudantes. Andy teve várias experiências positivas no ensino médio, na atuação e  continuou seus estudos de teatro na Universidade Internacional da Flórida. Logo ele foi para Hollywood. Seu primeiro papel foi como membro de gangue em episódio da popular série de TV  Hill Street Blues ( 1981).  Sua atuação como chefe de tráfico de cocaína em Morrer Mil Vezes ( 1986 ) colocou-o no radar de Brian De Palma, que o lançou como gangster clássico em Os Intocáveis ( 1987) . Outro papel notável de Andy Garcia veio em Chuva Negra ( 1989) com o aclamado diretor Ridley Scott, ele era parceiro do detetive policial vivido por Michael Douglas. Estrelou com Richard Gere em Justiça Cega ( 1990 ) dirigido por Mike Figgis.11cd831496079946de08c987d1a85084--andy-garcia-sexy-actors

Em 1989 Francis Coppola lançou o terceiro filme da saga “Godfather”, O Poderoso Chefão III ( 1990 ) e chamou Andy Garcia para um dos papéis mais procurado em décadas : o filho de “Sonny Corleone”protegido da máfia de Michael Corleone, Vincent Mancini.  Um excelente papel para qualquer estrela em ascensão, disputado por grandes atores como Alec Baldwin, Charlie Sheen e até Robert De Niro que queriam mudar o papel para acomodar com a idade. Foram todos detonados por Andy Garcia. Sua performance absolutamente impecável lhe deu o Oscar como Melhor Ator Coadjuvante e assegurou o lugar de estrela internacional do cinema.  Dai então estrelou filmes como heroi em  Jennifer 8- A Proxima Vítima ( 1992 ) Elogiadíssimo no papel de marido de Meg Ryan em Quando um Homem Ama Uma Mulher ( 1994) e voltou a ser gangster carismático em Coisas Para Se Fazer Em Denver Quando Você Esta Morto (1995 ).

Retornou em Sombras da Lei ( 1996 ) dirigido por Sidney Lumet, além de retratar o   mafioso lendário Lucky Luciano  em Homens Perigosos  ( 1997). Em, talvez seu papel mais importante, ele retratou um policial no filme de ação  Medidas Desesperadas  (1998 ).  Garcia então estrelou alguns projetos de perfil inferior que não fizeram muito por sua carreira, como  Adorável Sonhador mas as coisas  melhoraram em 2001, com o primeiro de muitos projetos, com seu papel, como o frio dono de cassino em  Onze Homens e um segrêdo  (2001) , dirigido por Steven Soderberg. 

Vendo sua remoção de Cuba como involuntária, Garcia orgulha-se da herança que influencia sua vida e seu trabalho. Um desses casos é o seu retrato do renomado trompetista cubano  Arturo Sandoval,  em For Love Or CountryThe Arturo Sandoval Story ( 2000 ).

Andy Garcia é  um homem extremamente cuidadoso com sua vida privada. Casado com  Maria Victoria, desde 1982, o casal tem três filhas. Um dos atores  mais talentosos, Garcia tem uma carreira única e  permanece fiel aos seus próprios ideais e pensamentos sobre a atuação. Enquanto alguns usaram algum impulso  em diferentes pontos de sua carreira para  enriquecer com projetos leves, Garcia permaneceu fiel a histórias e filmes que aspiram a algo mais. com uma presença e estilo que nunca parecem velhos.Tem muito respeito pelos diretores e cinéfilos, Andy Garcia será lembrado por muito tempo na história do cinema.

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Ana Maria

 

 

Anne Frank

(12-06-1929 – 12-03-1945) – Annelies Marie FrankAnne_Frank_

Nascida em 12 de junho de 1929, em Frankfurt, Alemanha,

A vítima do Holocausto Anne Frank nasceu Annelies Marie Frank em 12 de junho de 1929, em Frankfurt, Alemanha. Sua mãe foi Edith Frank e seu pai, Otto Frank, um tenente do exército alemão durante a Primeira Guerra, tornando-se depois um homem de negócios na Alemanha e na Holanda. Frank também teve uma irmã chamada Margot, três anos mais velha.

Do fundo do coração, sei que nunca mais terei minha inocência outra vez.

Os Frank eram uma família de classe média alta que morava em um bairro quieto e religioso de Frankfurt. Porém, Anne nasceu em uma época de mudanças na sociedade alemã, que logo iriam interromper a felicidade e a tranquilidade de sua família e de todos os judeus alemães.

No início dos anos 20, a economia da Alemanha estava em péssimas condições, devido ao Tratado de Versalhes, que pôs fim à Primeira Guerra Mundial e impôs muitas sanções ao país. Em 1933, o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, antissemita e liderado por Adolph Hitler, tomou o controle do governo

O mundo irá continuar girando sem mim, e eu não posso fazer nada para mudar os acontecimentos.

A família de Anne Frank se mudou para Amsterdã em 1933, e seu pai se tornou o diretor da Dutch Opekta Company. Lá, eles se sentiram novamente livres. Durante o resto da década de 30, Anne viveu uma infância relativamente normal, com muitos amigos, de diversas etnias e religiões.

Mas isso iria mudar em 1º de setembro de 1939, quando a Alemanha nazista invadiu a Polônia, iniciando a Segunda Guerra Mundial.  Em 10 de maio de 1940, o exército alemão invadiu a Holanda, derrotando as forças holandesas apenas após alguns dias de combate. Os holandeses renderam-se em 15 de maio de 1940, e Anne escreveria em seu diário: “Após maio de 1940, os bons momentos eram raros; primeiro tinha a guerra, depois a rendição e então a chegada dos alemães, que foi quando os problemas começaram para os judeus”.

Cheguei ao ponto no qual eu não me importo em viver ou morrer.

No começo de outubro de 1940, os ocupantes nazistas impuseram medidas antissemitas na Holanda. Os judeus eram obrigados a usar uma estrela amarela de Davi o tempo todo e obedecer a um toque de recolher. Eles também foram proibidos de serem donos de negócios, por isso Otto deu o controle de sua empresa a dois sócios cristãos. Frank e sua irmã foram transferidas a uma escola judia.

Em 12 de junho de 1942, Anne ganhou um diário pelo seu aniversário de 13 anos, e ela escreveu suas primeiras palavras do texto, endereçadas a uma amiga imaginária chamada Kitty: “Espero que eu possa confiar tudo a você, como eu nuca confiei a ninguém, e eu espero que você seja uma fonte de conforto e apoio”

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(…) a formação definitiva do caráter está nas próprias mãos de cada indivíduo.

Semanas depois, em 5 de julho de 1942, Margot recebeu uma convocação para se reportar a um campo nazista na Alemanha. No dia seguinte, toda a família foi se esconder em quartos improvisados em um espaço vazio atrás da empresa de Otto. Eles foram acompanhados do sócio de Otto Hermann van Pels, sua esposa, Auguste, e seu filho, Peter. Alguns empregados de Otto se encarregavam da comida e de levar informações sobre o mundo exterior.

As famílias passaram dois anos escondidas, sem pisar os pés para fora do local. Para passar o tempo, Anne escrevia textos extensos em seu diário. Em alguns, ela colocava para fora todo o seu desespero de estar confinada. “Cheguei ao ponto no qual eu não me importo em viver ou morrer”, ela escreveu em 3 de fevereiro de 1944. “O mundo irá continuar girando sem mim, e eu não posso fazer nada para mudar os acontecimentos”.

Além do diário, Anne tinha um caderno no qual anotava citações de seus atores favoritos, histórias originais e o começo de um romance sobre o seu tempo na Secret Annex, como chamavam o local do esconderijo.

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Em 4 de agosto de 1944, um oficial da polícia secreta alemã acompanhado por quatro nazistas holandeses arrombaram o Secret Annex, prendendo todos que ali estavam escondidos. Eles foram denunciados anonimamente e até hoje a identidade do traidor permanece desconhecida. Todos foram encaminhados ao campo de concentração Westerbork, em 8 de agosto de 1944. Após, foram transferidos para Auschwitz, na Polônia, no meio da noite de 3 de setembro de 1944. Quando chegaram, mulheres e homens foram separados, e foi a última vez que Otto viu sua mulher e filhas.

Após meses de trabalho duro, Anne e Margot foram transferidas para o campo de concentração Bergen-Belsen, na Alemanha. Sua mãe não foi autorizada a ir junto e, um tempo depois, adoeceu e morreu, em 6 de janeiro de 1945. No campo, a comida era escassa e a higiene péssima. Tanto Anne quanto sua irmã contraíram tifo e morreram com um dia de diferença, em março de 1945. Ela tinha apenas 15 anos, e foi apenas uma das mais de um milhão de crianças judias que morreram no Holocausto.

Otto Frank foi o único membro da família a sobreviver. Ao final da guerra, ele retornou para sua casa em Amstedã, procurando desesperadamente por notícias de sua família. Em 18 de julho de 1945, ele encontrou duas irmãs que conviveram com Anne e Margot em Bergen-Belsen e que repassaram a trágica notícia.

Quando Otto retornou para Amsterdã, ele encontrou o diário de Anne, que foi guardado pela sua amiga Miep Gies. Ele teve forças para lê-lo e ficou surpreso com o que descobriu. “Foi-me revelada uma Anne completamente diferente da filha que eu perdi”, ele escreveu em uma carta para sua mãe. “Eu não tinha ideia da profundidade de seus pensamentos e sentimentos”.

Ele publicou, em 1947, algumas seleções do diário da filha em um livro chamado “The Secret Annex: Diary Letters from June 14, 1942 to August 1, 1944”. “O Diário de Anne Frank”, como foi intitulado depois, já foi publicado em 67 línguas. Incontáveis edições, assim como adaptações para o teatro e o cinema, foram realizadas ao redor do mundo, e o livro permanece um dos mais lidos sobre a experiência dos judeus durante o Holocausto.

Apesar de ser uma história trágica, o livro é também uma história de fé, esperança e amor. Em uma passagem, ela escreve: “Eu vejo o mundo sendo transformado em uma selva; eu ouço a chegada de um trovão que, um dia, irá nos destruir também. Eu sinto o sofrimento de milhões. Ainda assim, quando eu olho para o céu, eu sinto que, de alguma forma, tudo irá mudar para melhor, que essa crueldade irá acabar e que a paz e a tranquilidade irão retornar”.

Em 2009, o Anne Frank Center USA lançou uma iniciativa chamada “Sapling Project”, plantando mudas de uma árvore de castanha de 170 anos que Anne amava, em 11 nações do mundo.

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Fontes: History – Fotos Internet – Casa Anne Frank – http://www.annefrank.org/pt/Museu/Informacoes-praticas/Venda-de-ingressos-online/

Louise Hay

08.10.1926  –  30.08.2017             louise

Comunicado da  Fundação Hay:

Nossa amada amiga e fundadora, Louise Hay, fez sua transição na manhã, 30 de agosto de 2017, de causas naturais aos 90 anos. Ela passou pacificamente em seu sono.

Louise era uma incrível visionária e defensora. Todos os que tiveram o privilégio de conhecê-la, pessoalmente ou através de suas palavras, sentiram sua paixão por servir os outros.

Considerada  fundadora do movimento de auto-ajuda, Louise foi apelidada de “o mais próximo de um santo vivo”. Ela publicou seu primeiro livro, Heal Your Body, em 1976 (aos 50 anos), muito antes de estar na moda discutir a conexão entre a  mente e o corpo.

Louise começou o que se tornaria o trabalho de sua vida em Nova York em 1970. Ela começou a participar de reuniões na Igreja de Ciências Religiosas e depois entrou em um programa ministerial. Ela tornou-se uma oradora popular na igreja, e logo se viu aconselhando clientes. Este trabalho rapidamente floresceu em uma carreira a tempo inteiro. Depois de vários anos, Louise compilou um guia de referência detalhando as causas mentais de doenças físicas e desenvolveu padrões de pensamento positivos para reverter a doença e criar a saúde. Esta compilação foi a base para Heal Your Body, também conhecido afetuosamente como “o pequeno livro azul“.

Louise pôde colocar suas filosofias em prática quando foi diagnosticada com câncer. Ela considerou as alternativas à cirurgia e drogas, e desenvolveu um programa intensivo de afirmações, visualização, limpeza nutricional e psicoterapia. Dentro de seis meses, ela estava completamente curada de câncer.

Em 1980, Louise começou a colocar seus métodos de oficina no papel. Em 1984, seu segundo livro, You Can Heal Your Life, foi publicado. Nele, Louise explicou como nossas crenças e idéias sobre nós mesmos são muitas vezes a causa de nossos problemas emocionais e doenças físicas e como, ao usar certas ferramentas, podemos mudar nosso pensamento e nossas vidas para melhor.

Você pode curar sua vida tornou-se um best-seller do New York Times e passou 16 semanas na lista. Mais de 50 milhões de cópias de You Can Heal Your Life foram vendidas no mundo todo.     .  louise

Em 1985, Louise começou seu famoso grupo de apoio, “The Hayride”, com seis homens diagnosticados com AIDS. Em 1988, o grupo cresceu para uma reunião semanal de 800 pessoas e mudou-se para um auditório em West Hollywood. Mais uma vez, Louise começou um movimento de amor e apoio muito antes de as pessoas começarem a usar fitas vermelhas nas lapelas.

Em 1987, o que começou como um pequeno empreendimento na sala de estar de sua casa transformou-se em Hay House, Inc .: uma empresa editorial bem sucedida que vendeu milhões de livros e produtos em todo o mundo e agora tem escritórios na Califórnia, Nova York, Londres, Sydney , Joanesburgo e Nova Deli.

“Encontrar Louise mudou a direção da minha vida”, disse Reid Tracy, presidente e CEO da Hay House, Inc.

“Sua paixão por servir os outros traduziu em tudo o que ela fazia. Simplesmente trabalhando ao lado dela, um contador analítico como eu transformou-se em alguém que tomou conhecimento do poder das afirmações e do amor próprio. Ser capaz de aprender com ela foi uma das maiores bençãos da minha vida. A beleza de Louise era que você não precisava trabalhar ao lado dela para aprender com ela, você sentia que estava com ela em cada palavra que você lia  ou ouvia.

Hay House publicou obras de muitos autores notáveis ​​no movimento de auto-ajuda, incluindo Dr. Wayne Dyer, Doreen Virtue, Dr. Christiane Northrup e Esther e Jerry Hicks, entre outros.

Louise era muito vocal em sua crença de que a idade era irrelevante para alcançar os sonhos de alguém. A essa altura, aos 81 anos, Louise lançou seu primeiro filme sobre sua vida e trabalho, Você pode curar sua vida: o filme.

A Hay House continuará o legado de Louise e continuará a publicar produtos e cursos de aprendizagem on-line que se alinham com sua mensagem de auto-aperfeiçoamento e auto-amor.

A propriedade de Louise Hay, bem como todos os royalties futuros, serão doados para The Hay Foundation, uma organização sem fins lucrativos criada por Louise que apoia financeiramente diversas organizações que fornecem comida, abrigo, aconselhamento, cuidados paliativos e fundos para os necessitados.

Fundação Hay –Louise Hay author photo 2_0

tradução Ana Maria Ramos

 

Todo meu carinho e emoção a quem realmente conseguiu com seus livros, mudar minha vida, meus conceitos, minha intolerância, meus hábitos.  Obrigada Louise.

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Ana Maria