VINCENT VAN GOGH
1853-1890 Aos 28 anos Van Gogh era o mais isolado dos homens e começou a pintar…
Não tinha conhecimentos técnicos, desenhava como uma criança e colocava
cores jamais esperadas. Seu irmão mais moço, Téo, gostava de seu trabalho e
o encorajava. Teve uma vida amorosa turbulenta, apaixonando-se por mulheres
mais velhas e problemáticas…dizia a Téo que precisava de amor para pintar
com mais intensidade e procurava desesperadamente um amor que o tirasse de
sua absurda solidão.
Trabalhava 14 horas por dia no estúdio. Téo mandava-lhe uma pensão mensal
com a qual sobrevivia e comprava material de pintura. Nunca fazia a barba nem
penteava os cabelos vermelhos.
Aos 30 anos era bastante desiludido de tudo, principalmente no amor. Trabalhava
incansavelmente nas telas que ninguém comprava, esquecia de comer, sentava-se
nas dunas para pintar com o sol intenso do meio dia apenas para captar cores fortes
da natureza para seus trabalhos e voltava alucinado pelas cores e pelo sol.
Sentia-se um peso morto sustentado pelo irmão e com acessos de culpa procurava na
bebida o alivio para seus tormentos.
Aos 35 anos era um homem sozinho considerado louco por procurar uma beleza que
nunca conseguia atingir e pintava cores fortíssimas em suas telas. Era indiferente
ao dinheiro e aos homens.
Um dia , em estado de terrível excitação e febre, cortou um pedaço da própria orelha e
enviou como presente a uma mulher de bordel.
Foi internado e passou por várias crises. Vincent implorava aos médicos que o deixasse
pintar, mas todos o tratavam como louco. Tinha momentos de lucidez absoluta e
escrevia ao irmão cartas com comentários normais..quando conseguiu alta do hospital
não queria mais voltar ao atelier, queria apenas um outro quarto onde pudesse pintar.
Foi admitido no asilo S.Remy e lhe foi dado um quarto onde pintava desesperadamente.
Continuava a ter ataques e a pintar. Deixou a instituição em 1890 e sua vida correu
normal por um tempo. Tornou-se padrinho do filho de Téo e fazia passeios com o
pequeno Vincent, seu sobrinho.
Um dia uma grande calma se apoderou dele. Era diferente de tudo que experimentara
antes,sentia-se libertado de alguma grande dúvida. Escreveu a Teo: “Tenho a impressão
que me aproximo de uma calma excessiva para poder pintar”, e então a 29 de Julho
de 1890 atravessou seu corpo com uma bala. Era o final de sua estranha procura.
Vincent Van Gogh não vendeu nenhum quadro em vida mas suas obras são de valor
inestimável, incalculável no mercado de artes.

Não tinha conhecimentos técnicos, desenhava como uma criança e colocava
cores jamais esperadas. Seu irmão mais moço, Téo, gostava de seu trabalho e
o encorajava. Teve uma vida amorosa turbulenta, apaixonando-se por mulheres
mais velhas e problemáticas…dizia a Téo que precisava de amor para pintar
com mais intensidade e procurava desesperadamente um amor que o tirasse de
sua absurda solidão.
Trabalhava 14 horas por dia no estúdio. Téo mandava-lhe uma pensão mensal
com a qual sobrevivia e comprava material de pintura. Nunca fazia a barba nem
penteava os cabelos vermelhos.
Aos 30 anos era bastante desiludido de tudo, principalmente no amor. Trabalhava
incansavelmente nas telas que ninguém comprava, esquecia de comer, sentava-se
nas dunas para pintar com o sol intenso do meio dia apenas para captar cores fortes
da natureza para seus trabalhos e voltava alucinado pelas cores e pelo sol.
Sentia-se um peso morto sustentado pelo irmão e com acessos de culpa procurava na
bebida o alivio para seus tormentos.
Aos 35 anos era um homem sozinho considerado louco por procurar uma beleza que
nunca conseguia atingir e pintava cores fortíssimas em suas telas. Era indiferente
ao dinheiro e aos homens.
Um dia , em estado de terrível excitação e febre, cortou um pedaço da própria orelha e
enviou como presente a uma mulher de bordel.
Foi internado e passou por várias crises. Vincent implorava aos médicos que o deixasse
pintar, mas todos o tratavam como louco. Tinha momentos de lucidez absoluta e
escrevia ao irmão cartas com comentários normais..quando conseguiu alta do hospital
não queria mais voltar ao atelier, queria apenas um outro quarto onde pudesse pintar.
Foi admitido no asilo S.Remy e lhe foi dado um quarto onde pintava desesperadamente.
Continuava a ter ataques e a pintar. Deixou a instituição em 1890 e sua vida correu
normal por um tempo. Tornou-se padrinho do filho de Téo e fazia passeios com o
pequeno Vincent, seu sobrinho.
Um dia uma grande calma se apoderou dele. Era diferente de tudo que experimentara
antes,sentia-se libertado de alguma grande dúvida. Escreveu a Teo: “Tenho a impressão
que me aproximo de uma calma excessiva para poder pintar”, e então a 29 de Julho
de 1890 atravessou seu corpo com uma bala. Era o final de sua estranha procura.
Vincent Van Gogh não vendeu nenhum quadro em vida mas suas obras são de valor
inestimável, incalculável no mercado de artes.
Ana Maria Ramos
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